O CRIME DE TRAIÇÃO À PÁTRIA:

O CRIME DE TRAIÇÃO À PÁTRIA:

O Art.º-141.º Do Código Penal é simples e claro: "Será condenado na pena de prisão maior de vinte a vinte e quatro anos, todo o português que: 1.º intentar, por qualquer meio violento ou fraudulento ou com auxílio estrangeiro, separar da mãe-Pátria ou entregar a país estrangeiro todo ou parte do território português, ou por qualquer desses meios ofender ou puser em perigo a independência do País. 2.º Tomar armas, debaixo das bandeiras de uma nação estrangeira, contra a Pátria". Simples e claro como o juízo do nosso povo, quanto à forma como a Pátria foi mutilada.

¡ PARA QUE A HISTÓRIA SE FAÇA !

Para que a História se faça verdadeiramente e se não perca pela falsidade e deturpações aos interesses daqueles que cometeram o Crime de Traicão contra a Pátria e o seu povo.

Muitos dos verdadeiros heróis na História de Portugal passaram a ilustres desconhecidos. Nos meses que se seguiram aos massacres dos dias 15/16 de Março de 1961 (à causa do terrorismo internacional telecomandado pelos EUA, Rússia e China), souberam desafiar os perigos de toda a ordem. Embrenhados nas matas passaram necessidades de toda a espécie: Salvando, protegendo, dando sepultura a corpos mutilados ou, o que restava desses corpos humanos; Reconstruindo casas, aldeamentos indígenas, estradas e pontes, transportando pessoas e bens de primeira necessidade ou evacuando doentes em condições meteorológicas adversas, mas sempre com um único objectivo o de salvar e proteger na defesa intransigente da Pátria e do seu povo. 
Grande parte dos seus arquivos desapareceram ou, foram destruídos, e o que deles resta permanecem por ventura silenciosos nas estantes de muitos dos seus protagonistas. 
A História é feita por todos aqueles que nela participaram. Há que incentivar todos aqueles que ainda possuam dados e documentos que possam contribuir para que essa História se faça e se não extinga com eles, que os publiquem, ou que os cedam a organizações que para isso estejam vocacionadas. E àqueles que viveram a paz restabelecida em Angola e testemunharam os crimes praticados à causa comunista do 25 de Abril para que criminosos executassem a chamada "Descolonização Exemplar", é a esses que aqui lanço o meu apelo, para que nos deixem o seu contributo real, pois de certo possuirão um espólio importante para que a História se não perca. As gerações futuras de certo lhes agradecerão. 
Ficará a nossa gratidão a todos aqueles que ao longo dos tempos se atreveram e tiveram a coragem de escrever as suas "estórias" e memórias sobre a verdade, factos, vivências, e acontecimentos. Só assim a História se fará verdadeiramente, pois nenhum trabalho deste género é suficientemente exaustivo e completo. 

 A todos esses ilustres personagens do nosso passado recente que contra tudo e todos lutaram para que essa "verdadeira história" se fizesse, a minha humilde e sincera homenagem.



Rogéria Gillemans