O CRIME DE TRAIÇÃO À PÁTRIA:

O CRIME DE TRAIÇÃO À PÁTRIA:

O Art.º-141.º Do Código Penal é simples e claro: "Será condenado na pena de prisão maior de vinte a vinte e quatro anos, todo o português que: 1.º intentar, por qualquer meio violento ou fraudulento ou com auxílio estrangeiro, separar da mãe-Pátria ou entregar a país estrangeiro todo ou parte do território português, ou por qualquer desses meios ofender ou puser em perigo a independência do País. 2.º Tomar armas, debaixo das bandeiras de uma nação estrangeira, contra a Pátria". Simples e claro como o juízo do nosso povo, quanto à forma como a Pátria foi mutilada.

¡O MASSACRE DO POVO QUE CLAMAVA "QUERER CONTINUAR PORTUGUÊS"!

                 HOMENAGEM AOS TIMORENSES ASSASSINADOS À CAUSA DO CRIME                                            DE TRAIÇÃO DA CHAMADA "REVOLUÇÃO DOS CRAVOS".
  

 ANTES DE MORRER, CADA UM FAÇA A SUA ORAÇÃO:
Timor - Dili, Monumento a Nossa Senhora com o brasão do Timor Português,
os degraus manchados com sangue das vítimas assassinadas.

 
                                                           
E foi assim, a rezar a Avé-Maria em Português, dentro do cemitério de Santa Cruz, que 271 portugueses de Timor foram assassinados a sangue frio: Jovens, velhos, mulheres e crianças.

O Massacre que o Mundo não viu. O dia 12 de Novembro de 1991, passa para a História como o dia em que o mundo abriu finalmente os olhos para Timor.
O preço a pagar foi bastante elevado:

Em 12 de Novembro de 1991 o massacre no cemitério de Santa Cruz, em Díli, em que as tropas indonésias assassinam centenas de timorenses, é testemunhado por jornalistas estrangeiros.
O mundo viu pela CNN as imagens daquele massacre e pela primeira vez em vinte anos a causa da independência de Timor e a denúncia do genocídio contra o povo de Timor-Leste tornou-se global.

Quando o mundo acordou para a barbárie do massacre no cemitério de Santa Cruz, em Dili.
Acordou o mundo por essa altura e não mais se calou, exigindo justiça.
Estranhamente, se há quem queira calar o mundo sobre a barbárie dos selváticos militares e polícias da Indonésia, são os timorenses Ramos Horta e Xanana Gusmão…
Será que o mundo se vai calar?

                   271 VÍTIMAS CHACINADAS, 278 FERIDOS, 270 DESAPARECIDOS, QUE EM                                                                 TIMOR CLAMAM POR JUSTIÇA.
                                   



                                        TIMOR, O FILME SOBRE O MASSACRE !

"Quando a filmagem do massacre de Santa Cruz foi transmitida a audiências em todo o mundo, provocou um clamor internacional significativa contra as práticas dos militares indonésios em Timor-Leste.... No entanto... mesmo em face de forte demanda internacional para fazer àqueles que tinham assassinado manifestantes desarmados.

- O massacre de Balibó, ocorrido em 1975 no Timor Leste, foi retratado no cinema pelo cineasta australiano Robert Connoly. As filmagens começaram no início de 2008.
Segundo a edição do diário Sidney Morning Herald, o papel principal será desempenhado pelo ator Anthony La Paglia, que interpretará Roger East, um jornalista assassinado em 1975, em Díli, quando investigava a morte dos cinco colegas de profissão, ocorrida cerca de um mês e meio antes.
Descrito como um intenso thriller político, "Balibó", como se intitula o filme, vai recriar os acontecimentos que cercaram a morte dos jornalistas Brian Peters, Greg Shackleton, Gary Cunningham, Malcolm Rennie e Tony Stewart.
Os cinco jornalistas morreram em 16 de outubro de 1975, durante uma reportagem próxima da fronteira com a Indonésia, no início da invasão das tropas e milícias de Jacarta ao território timorense.

Passados 36 anos, existem ainda muitas dúvidas sobre as circunstâncias que rodearam as suas mortes, com versões contraditórias.
Um relatório independente da ONU, elaborado em 2006, concluiu que "provavelmente" os cinco jornalistas - dois australianos, dois britânicos e um neozelandês - foram mortos pelos soldados indonésios. Apesar disso, Jacarta nega as acusações e tem insistido na idéia de que os jornalistas foram mortos num fogo cruzado entre as tropas indonésias e milícias timorenses.

Histórico:

A morte de Roger East é a menos conhecida entre os jornalistas e aconteceu em 8 de dezembro de 1975, quando o repórter da Australian Associated Press (AAP), então com 51 anos, se encontrava em Díli investigando a morte dos seus colegas. O repórter acabou capturado pelas tropas indonésias, que o executaram em público.
Dias após a notícia da morte dos cinco colegas, East chegou a Díli, onde foi acompanhado pelos jornalistas Michael Richardson, do australiano The Age, e de Jill Jolliffe, free-lance australiana que trabalhava para a Reuters.
Segundo relatos da imprensa então publicados, quando se tornou claro que a invasão indonésia era iminente, Richardson e Jolliffe decidiram abandonar Díli e regressaram em conjunto com os representantes da Cruz Vermelha para Darwin (Austrália), mas Roger East optou por ficar na capital timorense.

Ainda segundo os mesmos relatos, East planejava seguir para as montanhas para acompanhar a retirada da Frente Revolucionária do Timor Leste Independente (Fretilin), mas acabou capturado pelo exército indonésio.
De acordo com testemunhas, o jornalista foi levado para junto de outros prisioneiros e executado por um pelotão de fuzilamento em frente ao porto da capital timorense.
Alguns relatos dizem ainda que Roger East tentou enviar uma última notícia a partir do Centro da Marconi no aeroporto de Díli, quando começaram a aterrissar os pára-quedistas indonésios.
A Indonésia invadiu Timor ex-província portuguesa em 1975, administrando-a até 1999.

Produção:
Segundo o jornal Sidney Morning Herald, será a primeira participação do ator Anthony La Paglia num filme australiano desde 2001, quando apareceu em "Lantana", interpretação que lhe valeu o prêmio de melhor ator no "AFI Awards", da Austrália.
La Paglia vai interromper o programa "Without a Trace", na TV norte-americana, para desempenhar o papel de Roger East.
O argumento de "Balibó", baseado no livro "Cover UP - The Inside story of the Balibó Five", de Jill Jolliffe, foi redigido conjuntamente por David Williamson e Robert Connely, que vai dirigir também o filme produzido pela Film Finance Corporation.


Rogéria Gillemans