O CRIME DE TRAIÇÃO À PÁTRIA:

O CRIME DE TRAIÇÃO À PÁTRIA:

O Art.º-141.º Do Código Penal é simples e claro: "Será condenado na pena de prisão maior de vinte a vinte e quatro anos, todo o português que: 1.º intentar, por qualquer meio violento ou fraudulento ou com auxílio estrangeiro, separar da mãe-Pátria ou entregar a país estrangeiro todo ou parte do território português, ou por qualquer desses meios ofender ou puser em perigo a independência do País. 2.º Tomar armas, debaixo das bandeiras de uma nação estrangeira, contra a Pátria". Simples e claro como o juízo do nosso povo, quanto à forma como a Pátria foi mutilada.

¡ TIMOR, E OS CRIMES DO 25 DE ABRIL !

Timor-Dili, a Cruz de Cristo com o Brasão, nas inscrições laterais lê-se; 
"POR PORTUGAL - CONTRA O INVASOR"

   
Timor 1975; A Revolução Vermelha dos Cravos de Sangue nos  massacres dos povos de Portugal !

O "governo" português de Abril abandonou Timor em 1975. A conjuntura da época é hoje mais clara. As Forças Armadas foram para Timor para promover os 3 D's — descolonização, democracia, desenvolvimento — mas tingidas a vermelho pela cartilha comunista e socialista marxista. O governador enviado, e primeira figura militar, era o então Coronel Lemos Pires, prometedor oficial de estado maior com uma missão...
Na sua equipe contava-se o depois vice-ministro comunista dos governos provisórios vermelhos, o Tenente-Coronel Arnão Metelo.

Nascem em Timor-Leste partidos políticos, alguns dos quais advogam a integração na Indonésia. As divergências degeneram em confrontos armados. Entretanto, as Forças Armadas portuguesas entregaram armas de guerra modernas e munições à resistência timorense, então FRETILIN, hoje FALINTIL, onde Xanana Gusmão era um membro apagado do comité central. Tentaram substituir a liderança dos liurais, chefes tradicionais, por líderes eleitos "democraticamente". Uma grande parcela de timorenses mais tradicionais se revoltou contra os marxistas com o apoio dos movimentos UDT e APODETI, sendo algumas das armas fornecidas pela polícia portuguesa do Capitão Maggioli Gouveia, anti-comunista.
Cumprida o que era a sua missão de deixar cair o poder na rua para que a FRETILIN dele se apoderasse, os militares portugueses evacuaram dia 26 de Agosto de 1975 para a ilha de Ataúro e depois para Portugal. Não foi bonito o acto de traição destes canalhas. Timor está a 11 horas de fuso horário de Lisboa, e na realidade está tão longe de todos e tão perto da Indonésia...

A guerra civil alastra por todo o território e enquanto se multiplicam as ameaças de intervenção indonésia, a Fretilin, liderada por Nicolau Lobato, expulsa de Díli os movimentos rivais da União Democrática Timorense e Apodeti e proclama unilateralmente a República Democrática de Timor-Leste, em 28 de Novembro de 1975, tendo como Presidente Francisco Xavier do Amaral.
Havia indicações ténues dos serviços militares de que Indonésia interviria mas não foram levadas a sério no plano português. Especula-se hoje se o PC da URSS e o PC português de então contariam com o Vietnam para cumprir o papel de cubanos da Ásia. Em 25 Abril de 1975 os vietnamitas entravam em Saigão e poderiam fazer novos focos revolucionários na Ásia, como os cubanos em Angola e na Etiópia. Era a idade de ouro do expansionismo soviético levado por mão criminosa apátrida para as províncias Portuguesas do Ultramar.

Sucedeu então uma santa aliança anti-comunista de EUA, Austrália e Indonésia. O General Suharto que liquidara 500 mil/600 mil indonésios comunistas pró-Sukarno, aquando da sua tomada de poder, não iria permitir um mini-comunismo à sua porta. Atenção, o exército indonésio é um exército de guerra civil. Nunca defrontou outra nação. Logo após o abandono de Timor por parte do "governo" de Abril, Suharto mandou invadir o pequeno território de Timor-leste. Em 7 de Dezembro de 1975 Tropas indonésias desembarcam em Díli e, nos dias seguintes, atravessam a fronteira e ocupam todo o território. Ignorando resoluções da ONU e tornou-o depois a "27ª província indonésia". Até ver. A Austrália foi o primeiro e único país a reconhecer a anexação. Sabia-se já da existência do Petróleo de Timor Gap que alguns comparam ao de Cabinda pelas suas ricas propriedades que o tornam importante para distilar combustível de aviação. Em 1989, a Austrália e a Indonésia assinam um acordo para exploração do petróleo no mar de Timor. Henri Kissinger, sempre pródigo em vacinas sangrentas preventivas nos outros, considerou que cinco semanas bastariam para resolver o assunto, segundo documentos publicados em "The Nation".

Seguiu-se um longo massacre de timorenses. Nos anos seguintes, estima-se que morrem dezenas de milhares em resultado de uma política de genocídio e assimilação forçada. A população fugiu para as montanhas, fora das áreas urbanas. Mas como é difícil assegurar a sobrevivência no mato — situação repetida agora em 1999 — a população bombardeada, esfomeada, vítima de doenças foi morrendo. Foram criados campos de concentração (como em 1999) para os que regressavam, atingindo o número de 200 mil pessoas como então admitiu Holbrooke, secretário de Estado americano.